Os esforços de Copenhague para se converter em uma cidade mais limpa levaram a Comissão Europeia a reconhece-la como a Capital Verde 2014.
Ainda que este anúncio não surpreenda tanto a todos, já que constantemente são divulgados na capital dinamarquesa projetos que respeitam o meio ambiente, vale a pena conhecer as metas e os projetos que buscarão desenvolver após receber a nomeação.
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Uma meta ambiciosa que as autoridades de Copenhague colocaram é que em 2015 a metade da população, estimada em 541 mil habitantes, se desloque para seus locais de estudo ou trabalho de bicicleta.
Enquanto isso não parece um objetivo tão distante para uma cidade com uma cultura ciclística digna de imitação, as autoridades aumentaram a infraestrutura para bicicletas.
O principal projeto para este meio de transporte será a construção no setor de Porto Norte (o Nordhavn) de um “Circuito Verde”, que consistirá em uma “super rota de bicicletas” e uma linha de metro que irão compartilhar a mesma infraestrutura que irá unir esta área com o centro da cidade.
Isto porque o metro passará pela parte superior de uma via elevada, enquanto que o espaço inferior será uma grande via - fechada - para bicicletas que evitará deixar inutilizado o setor abaixo do metro e dará continuidade a estas viagens.
Planejar o “Circuito Verde” foi possível depois que a cidade realizou um concurso internacional de projeto que demonstrou que um dos elementos chave de uma cidade sustentável é que seja densa para assegurar os deslocamentos a pé, de bicicleta ou transporte público e assim evitar o uso do automóvel e a contaminação que este produz.
A área urbana de Copenhague onde se espera realizar este projeto, Porto Norte, possui 300 hectares que a alguns anos era utilizada com fins portuários. Por este motivo este setor foi avaliado pelo Green Building Council da Dinamarca para assegurar as áreas que iriam ser desenvolvidas e que até agora foram reconhecidas por respeitar o entorno.
Há alguns meses Copenhague se comprometeu em ser uma cidade neutra em carbono até 2025, ou seja, não emitir carbono, 98% das residências contará com uma rede de calefação alimentada com energia eólica e biomassa. Além disso, a água será reutilizada e o lixo incinerado, a capital dinamarquesa permite dar um melhor uso a 40% dos resíduos.
Via Plataforma Urbana. Tradução Arthur Stofella, ArchDaily Brasil.